Primeiro, no fim de semana, li uma nota em Gente Boa, falando do já famoso bolinho de arroz com feijão.
No dia seguinte, através do seu ótimo blog, meu amigo Juarez Becoza acabou me revelando mais detalhes do Bar Imaculada, logo na entrada do Morro da Conceição, a poucos passos da Praça Mauá, do caos urbano.
Como dizia… a inveja é uma merda…
Então, tive que conhecer a casa, aproveitando para visitar também a Rua Jôgo da Bola e o Bar do Sérgio, apresentados a mim não faz muito tempo, na semana passada, em outro blog que até coloquei aqui o link (para quem não viu, basta clicar aqui).
Como dizia… a inveja é uma merda…
Mas, veja só, também tem os seus aspectos positivos.
Foi essa invejinha que motivou o meu passeio, ontem, uma terça-feira ensolarada e linda.
Pego o metrô. Desço na Uruguaiana e cruzo a Presidente Vargas apinhada de gente. Sigo pela rua Acre, me desviando dos pedestres, dos carros, das vans e das obras – e até dos guardas municipais. Dobro à esquerda na Travessa do Liceu. Subo as escadas. São dois lances. E pronto. É quase uma viagem no tempo. No Morro da Conceição o ritmo é outro, mais lento e tranqüilo. É como outra dimensão. Poucos degraus separam a cidade do interior.
Apesar do nome, o Morro da Conceição nunca foi uma favela – mas, quando começou a viver o seu processo de recuperação, há cerca de dez anos, era quase isso. Ainda hoje há muitas construções degradadas. Mas aos poucos o lugar vai ficando cada vez mais bonitinho, com vários ateliês de artistas plásticos.
Subi direto pela Ladeira do João Homem. A partir da escadaria, a densidade demográfica cai drasticamente. Das cinco pessoas por metro quadrado que me amasavam lá em baixo a proporção mais que se inverte: é algo como um ser (incluindo cães e gatos, porque passarinhos são muitos) para cada 50 metros quadrados. Vou subindo. Minha única dificuldade é vencer a tal ladeira, íngreme. Ao menos ela é curta. Mas eu suo neste inverno de dias tão calorentos, entre outros tão frios.
A subida termina nesta estátua de Nossa Senhora da Conceição, que batiza o morro. Ela está num largo, na frente da fortaleza que contribuiu e muito para o Morro da Conceição não ter se deteriorado. Tem sempre uns soldados de prontidão, o que garante a segurança no pedaço.
Fui direto ao Bar do Sérgio, na Rua Jôgo da Bola (com acento mesmo, como dá para ver pela placa meio escondida). Aliás, pesquisando vi que, em Portugal, Rua Jôgo da Bola é um nome comum de logradouro.
A tal placa está colada na parede do Bar do Sérgio, cujo atrativo maior é o seu clima de boteco vintage, com mesas de madeira e fórmica (amarela, diga-se), engradados coloridos num canto, um lindo balcão de mármore rosado e os azulejos amarelos (no mesmo tom das mesas) e brancos nas paredes. Sem falar nas mercadorias ocupando as prateleiras que vão até o teto, porque o Bar do Sérgio é como um daqueles armazéns de secos e molhados, os botecos de antigamente, meio bar meio mercearia.
Ah, sim: a cerveja é bem gelada. E barata: paguei R$ 2,50 pela Itaipava trincando.
O Morro da Conceição é assim: tem cachorro na porta do bar, com preguiça. Tem pai e filho andando de mão dada. É uma delícia. Vê se parece que estamos no Rio? No Centro do Rio, aliás…
Aí, então, resolvi ir voltando. No caminho peguei a antiga fortaleza em um dos seus melhores ângulos.
E fui descendo a ladeira do João Homem.
Cheguei ao bar Imaculada…
…e logo pedi uma Opa Pale Ale, cerveja de Joinville muito boa. Aliás, como estamos fazendo cervejas gostosas aqui no Brasil, não é verdade? Tenho provado cada coisa boa.
O bar é uma graça. Até o cardápio, montagem com pinturas de Mestre Athayde, é lindo. Veja se não é (à esquerda, em branco e dourado, é o jogo americano).
Pelas paredes há obras de arte, porque os donos são artistas. É uma exposição coletiva, cujo tema é Nossa Senhora da Conceição. É um ambiente almplo, gostoso. Gostei.
Aí, fui pedindo os mus petiscos. Comecei, é claro, com os bolinhos de feijão com arroz e bacon crocante. Demais, demais, demais.
E se você está achando que essa receita tem alguma a coisa a ver com os bolinhos de feijoada do Aconchego, copiados Rio afora (quiçá Brasil afora), está enganado. Tirando o fato de ser um bolinho e de levar feijão, é bem diferente em termos de sabor e textura. Se eu fosse fazer alguma analogia a outro acepipe, seria os bolinhos de risoto com mussarela, um clássico italiano, feito no dia seguinte com o risoto que sobrou. A ideia é parecida. No lugar da mussarela há um naco de bacon fritinho. Ele é envolvido por uma massa de feijão com arroz, uma espécie de tutu com o cereal no lugar da farinha. Eles fazem uma bolinha com isso e empanam na farinha de rosca, para então fritar. Muito bom. Mas senti falta de uma boa malagueta, porque só tinha Tabasco (e eu ando implicando muito com os lugares que só usam Tabasco: quer usar tabasco, tudo bem, mas que custa botar uma boa malagueta. Sou carioca, bão sou mexicano nem americano, ora bolas…).
Aí, continuei o percurso. Primeiro com uma seleção de pastéis: um de camarão, bom, outro de queijo com tomate e manjericão, gostoso também, e o melhor de todos, de linguiça com cebola, que adorei.
Encerrei com as pataniscas de bacalhau, quase perfeitas. Quase, porque tiraram todo o sal do bacalhau… Mas, ainda assim, estava muito gostoso: enormes lascas de bacalhau em massa leve, temperada com cheiro verde, e bem fritinhas. Textura excelente, suculenta. Havia bom azeite para regar a parada. Mas faltou, de novo, a malagueta…
Aí, me perguntaram se tinha gostado. Fui sincero, dizendo que eles tinham dessalgado muito o bacalhau.
– Mas as pessoas preferem assim – justificou um dos donos.
Acredito. As pessoas não sabem mesmo comer. Pedem carne bem-passada, não percebem a diferença de uma massa al dente para um ultracozida, não gostam de jiló… Bacalhau, aprendi com os portugueses, é um prato salgado. Mais salgado que a média, até. Ligeiramente. O peixe deve estar um tom acima. O que equilibra a receita é o resto. Se você tira todo o sal do bacalhau, não tem sentido. O mesmo se passa com a carne-seca. Vamos em frente, que isso é papo pra outro post.
Mas, para encerrar o assunto por hoje, eles podiam servir as pataniscas de duas formas: salgadinhas e dessalgadas. As salgadinhas, óbvio, iam custar um pouco menos, embora sejam melhores. Isso porque elas gastam menos tempo, energia (sim, energia, a gente deve dessalgar bacalhau na geladeira) e água (sim, a gente deve trocar a água de vez em quando) para ficarem prontas, além de estimularem mais o consumo de cerveja. Além disso, sendo mais gostosas, tendem a atrair outras vezes o cliente.
Desci a escadaria de volta para casa para lá de feliz.
01/09/2010 às 18:21 |
Putz… que inveja eu estou de vc!!!!
01/09/2010 às 18:49 |
Faz como eu: vai lá que passa 🙂
21/11/2010 às 23:15
Adorei seu texto!! Estive lá no Morro da Conceição hoje, e o lugar é realmente mágico, vale o passeio!!
Abraço.
01/09/2010 às 18:48 |
Quero visitar o Morro da Conceição!
; )
02/09/2010 às 10:10 |
Muito bom. O mais bacana, Bruno, não são os lugares que vc visita, mas a leveza e completa falta de pretensão dos seus textos. A informalidade dos seus textos nos aproxima muito mais de cada lugar que vc visita. Parabéns.
02/09/2010 às 12:01 |
Ei Marcelo!
Gostei!
Vou logo logo!
bjos,
Flávia
03/09/2010 às 19:29 |
Parabens Bruno ! Seu blog e maravilhoso, gostei muito ! Se você permitir, vou botar um link no meu proprio blog (A frenchman in Rio ! 😉 Abraços !
04/09/2010 às 9:02 |
Oi, Anthony. Fique à vontade,
Um abraço
05/09/2010 às 0:49 |
Parabéns pelo site/blog!
Preciso visitar esse lugar! Meu pai nasceu exatamente na Rua do Jôgo da Bola na casa de número 13. Dia 12 de julho de 1929. Dizia ele que só foi registrado dois dias depois. Dia 6 de setembro fará 3 anos que ele faleceu.
Em 2005 ele ganhou dois convites e me deu um (fomos em dias separados) para assistirmos ao filme-documentário “Morro da Conceição” da Cristiana Grumbach. Na época eu tinha um blog e lembro-me que não esqueci de registrar a única queixa “do velho” sobre a película: “por que ela não mostrou a igreja?” Eu respondi: “mas pai. Você não entendeu. O filme fala sobre memória e velhice. Não é sobre a história em si do morro e dos imigrantes que lá se instalaram”. Ele com jeito canceriano dizia um “tá, tudo bem. Mas eu acho isso.” Meio a contragosto… 😉 Não era ranzinza,muito pelo contrário. Muita piada, muito senso de humor. Havia um fundo ali dentro dele que não consegui conhecer direito. Até mesmo mexer com papéis de dupla cidadania lhe fazia mal.
Ele não ficou para presenciar esse “boom”. Espero que os cidadãos que por lá ainda fazem história e cuidam de suas casinhas sejam respeitados nessa tal revitalização. Veremos. Por enquanto, vou sonhando com o bolinho de feijão com arroz… ;-))
ps: o velho adorava a Tabasco e era filho de portugueses; família toda de lá do Porto. Nada de americano. ;-))))
14/03/2013 às 13:01 |
Bem não sei se a resposta é para a Gisela, mas só agora 14/03/2013, vi esta reportagem e o comentario dela sobre onde o pai dela nasceu. Eu tambem nasci e fui criado na Morro da Conceição, Ladeira João Homem, em 1965. Voces não sabem o que é ter uma “EXCELENTE” infancia nada igual o que temos hoje em dia. Alguns do meus amigos de infancia são avos e moram no mesmo local, inclusive a minha mãe com 75 anos mora lá e não que sair. Quanto a mim, mora na Barra, mas sempre to lá pois ainda tenho boas lembranças e amigos que sempre vejo.
14/03/2013 às 21:40
Sabe?… caro RUBENS, o coração da gente fica ligado aonde se abriu os olhos e sentiu o primeiro cheiro daquele ambiente. A ALMA não esquece e ás vezes cobra. Eu que nascí no RIO, (BOTAFOGO) e com 17anos de idade, vim p/ Minas, de vez em quando tenho que sentir ao menos o cheiro, do mar. A saudade quer sempre se faz lembrar. As veses é doce, outras veses dói!!!… …. …
02/01/2016 às 1:52 |
Que recordação Gisela. Qual era o nome do seu pai? Minha família ainda vive lá até hoje.
23/10/2010 às 13:52 |
[…] Bar Imaculada […]
24/10/2010 às 3:08 |
Excelente postagem. Me deu ainda mais vontade de conhecer o morro da Conceição, desde que eu assisti a trechos de um documentário com o mesmo nome da localidade e dirigido por Cristina Grumbach, discípula do Eduardo Coutinho, aliado ao projeto “Rio de Memórias”, que percorre pontos históricos da cidade.
Faço apenas uma ressalva: está equivocada a afirmação de que “apesar do nome, o Morro da Conceição nunca foi uma favela”. A associação entre morro e favela, hoje, de acordo com o que foi relatado pelos soldados que lutaram em Canudos, se dá por uma metonímia construída ao longo de mais de um século: havia, onde atualmente é o morro da Providência, uma espécie de planta nativa chamada de favela, daí que o primeiro nome da Favela da Providência tenha sido morro da Favela. Daí o nome cair no gosto do povo, imagino que tenha sido um pulo, e se generalizou como favela todo aglomerado populacional que reside ao longo e no alto de morros.
Por isso, essa constatação não é verdade, afinal é importante lembrar que ambos os termos são independentes, existindo favela que não está situada em cima de morro – no Rio, são exemplos disso comunidades como as de Rio das Pedras e Cidade de Deus.
24/10/2010 às 9:45 |
Ótima intervenção, Daniel. Obrigado. O que queria com a frase, na verdade, era dizer que não é uma favela, porque as pessoas sempre pensam assim quando eu falava de Morro de Conceição. Um abraço
24/08/2012 às 17:11
Isso mesmo Bruno… Eu sou moradora do Morro da conceição desde o inicio do ano, mas precisamente da Rua Jogo da Bola e quando falo para as pessoas que moro aqui, logo imaginam ser uma favela cheia de traficantes armados, mal sabem a beleza e tranquilidade que fica escondida por trás desse centro tão tumultuado. Estudo, trabalho e faço teatro, tudo isso no centro do Rio, e vou a pé, morei na região dos lagos outro lugar lindo, quando vim procurar casa aqui, não imaginava que existisse esse interior no meio do centro do rio de janeiro, principio também imaginei uma favela perigosa, mas quando conheci foi amor a primeira vista. Sintam-se convidados a conhecerem esse lugar maravilhoso, uma boa programação para o fim de semana é na sexta depois das 18hs tem um espetinho na pracinha da Jogo da Bola, depois é só descer e curtir um sambinha gostoso na pedra do Sal.
12/03/2011 às 3:52 |
Prezado amigo,
Ser[a que eu poderia usar as suas fotos do blog para um trabalho na escola? eu colocaria, claro o credito. Este trabalho é para o professor. Não será publicado. Se me autoriza me mande um email por favor.
Obrigado!
Helen
12/03/2011 às 9:10 |
Oi, Helen. Pode usar à vontade, ok?
Um abraço
24/04/2011 às 18:41 |
Bruno,
Achei seu texto maravilhoso e pretendo voltar ao Morro da Conceição pra fazer seu roteiro e outros, se puder.Ontem estive no tour da TBA e fiquei com vontade de quero mais especial.
O Rio tem tanto cantinho legal que os próprios cariocas desconhecem, o que é uma pena.
19/06/2011 às 12:33 |
Bruno, adorei o texto .. cheio de detalhes, franqueza e sensibilidade. Por acaso, li um texto a semana que passou no Boa Viagem sobre a Provence e vi que estava assinado por voce também …. vc escreve muito bem! Uma pergunta curiosa que não quer calar: vc foi meu colega no curso de Astrologia com o professor Marcelo Costa??? Obrigada pelas dicas do Morro da Conceição e da Provence. Merci!
19/06/2011 às 12:51 |
Oi, Luci. Obrigado pela leitura e pelas palavras. Mas não fui seu colega, não. Um abraço
12/08/2011 às 1:38 |
Faltou o preço dos quitutes no meio do texto.
16/11/2011 às 10:50 |
Que invenjinha boa de vc!!! Estou planejando há meses um passeio pelo morro da conceição e já decidi: até o final desse mês vou subir as escadas da rua joão homem morro acima para me deliciar com os lugares pirtorescos que conheço somente de fotos e relatos nos livros sobre o rio antigo…não consegui companhia, mas tenho certeza que com esse clima aconchegante e de cidade do interior que o morro tem, não me sentirei sozinha!!! lindas fotos, parabéns pelo blog!!! tathianna
26/11/2011 às 12:21 |
lá em cima do morro, por algum outro lado, vc sabe dizer se dá para ir de carro? é que tenho pais muito idosos que não conseguiriam subir as ladeiras, mas gostariam de fazer o passeio. Imagino que tenha outro caminho, afinal alguém deve possuir carro e morar lá e tb entrega de móveis, geladeiras, engradados de cerveja, rs, ect… vc sabe como eles fazem?
24/08/2012 às 17:21 |
Tem sim Valéria, você pode subir pela Rua do Acre por uma ladeira que fica ao lado do edifiio garagem, ou também vindo Rua Senador Pompeu entra na Tv. Cel Julião e em seguida a esquerda na Ladeira Pedro Antonio. E pronto, chegou!
06/12/2011 às 20:20 |
Tudo de boooom …já fui algumas noites e tardes de booooa musica !! Adoroo!!
07/01/2012 às 1:30 |
Oi Bruno,
Hoje tive a oportunidade de almoçar no Bar Imaculada, por convite de um amigo. Fiquei surpresa, pois trabalho ali perto há anos e desconhecia este lindo lugar, que me trouxe muita paz e me fez sentir como se não estivesse no Rio.
Navegando no seu blog, me emocionei, pois sou devota de N.Senhora da Conceição e afilhada dela.
Vou aguardar um sábado de sol para ir até a linda imagem dela.
Obrigado pela partilha!!
03/03/2012 às 23:33 |
Adorei tudo que ví aquí, era o que eu estava procurando.
Estou elaborando um projeto (Projeto Integrador) para meu último período de Turismo da faculdade e escolhí o Morro da Conceição. Devido ao desenvolvimento local, Com o Porto Maravilha e o Projeto Mauá, acredito que muita coisa vai mudar no Morro da Conceição.
Pela sua experiência você teria alguma idéia que possa alavancar o turismo no Morro da Conceição ???
Ah, estive visitando este Bar Imaculada, quando ele estava participando do concurso “Comida de Buteco”, e foi justamente os bolinhos de feijão com arroz e bacon crocante que comí, uma delícia.
01/07/2012 às 12:55 |
OI bruno!
Parabéns pela sensibilidade. Sou carioca, conhecí essa paragens, qdo menina. Ficou na memória, que cobra a presença, lá….
Há anos, mtos, moro em Minas, e estou c/ mais de 70 anos e outos probleminhas, mas quero voltar lá. Sabe, entrei no gloogle p/ ver imagem de lá, e encontrei tudo que vc. mostrou e tão deliciosamente, ( nos dois sentidos) escreveu.
Obrigadíssima, matei um pouquinho a saudade.
02/07/2012 às 18:18 |
Oi. Fico muito feliz com a leitura e um comentário desses. Um abraço
07/07/2012 às 11:24 |
Meus bisavós moravam na Travessa do Sereno. Como moro fora do Rio ainda não tive oportunidade de visitar, obrigada pelo seu olhar!
22/10/2012 às 2:14 |
Amei o lugar…quero comprar uma casa ali e montar um barzinho diferente..gostoso assim como estes.
adorei o Comentário.
25/10/2012 às 21:54 |
tenho o previlégio de mora nesse morro e ter a minha irmã morando perto na rua jogo da bola ao lado do bar do sr. sérgio o meu sobrinho brica a vontade na pracinha e temos samba de qualidade as segundas e sextas a vida tem ares de cidade pequena todos se conhecem sou muito feliz
29/03/2016 às 18:25 |
e meu sonho comprar uma casa bem na rua do jogo da bola. conheço tudo . morei na lad4eira pedro antonio quendo criança
25/10/2012 às 21:57 |
cleumalinda@hotmail.com
02/11/2012 às 15:23 |
oi naum sei como ir lá pois preciso visitar o forte daí agradeço se me falar como chegar
04/11/2012 às 22:04 |
Adorei as dicas, Bruno! Pena que o Imaculada não abre domingo! Mesmo assim tomamos duas um pouco acima à esquerda num simpático pé sujo do Luiz Carlos e da Kátia.
Forte abc
Murilo Abreu
09/06/2013 às 23:50 |
Olá, gostaria de uma ajuda dos amigos que leem este artigo. Minha tia (82 anos) assim como meu pai (79 anos) foram nascidos
e criados na ladeira João Homem por meu falecido avô pescador e de orígem portuguesa. Estou tentando descobrir o endereço de uma escola na região, provavelmente conhecido como Adro ou “colégio Adro”. Gostaria de localizá-lo para tentar descobrir dados de sua certidão de nascimento que ela infelizmente não possui mais. Ela se lembra das rua do Jogo da Bola, sacadura Cabral e nada mais. Qualquer informação, ficariamos imensamente gratos.
reislf2@globo.com (21) 7840-2546 Luiz Fernando
Obrigado !!
06/07/2013 às 19:23 |
REALMENTE ESTE BAR IMACULADA……..É SHOW
06/07/2013 às 19:23 |
OK
16/02/2014 às 20:31 |
Olá, passei pelo Morro da Conceição hoje. 16.02.2014. Subi a Rua do Jogo da Bola e desci a Ladeira de João Homem. Muito bom
19/05/2014 às 12:47 |
Estive pesquisando as ruas e ladeiras de acesso ao Morro da Conceição. Subi pelo lado mais íngreme do Morro e, confesso, quase “morri” em fôlego. Mas, para os ,mais preguiçosos que querem alçar a “Pedra do Sal” e Observatório do Valongo junto a/a Praça mais embaixo( c/a visão da Rua Camerino) e depois a Fortaleza da Conceição, aconselho a subir pela Rua Argemiro Bulcão!! è muito melhor! Quanto ao Bar da Imaculada, os preços não são muito baratos, mas a limpeza do ambiente, a localidade e os aperitivos, VALE À PENA! Abraços. Paulão.
10/07/2014 às 18:34 |
Meu cumpá , eu subo todos os dias pra almoçar no bar do Geraldo , no final da rua João Homem .
01/05/2015 às 4:13 |
Conheci Maria se Lourdes Leite na Ladeira João Homem e com ela me casei. Temos três filhos. Os pais eram portuguêses e os meus também. Por vários motivos, além deste, nos amamos e nos casamos. Somos unidos e nunca deixamos de nos amar. O morro da Conceição é um resguardo de muitos portuguêses que vinham para o Brasil e lá se alojavam. Já somos idosos e temos 3 filhos, seis netos e dois bisnetos.