Vejam como as pessoas gostam de reclamar à toa, chorar as mágoas que não são necessárias. Fazer drama é chato, mas faz sucesso nas redes sociais. Reclamar é sempre razão de aplausos, concordâncias. Uma chatice só. A pessoa vai no restaurante estrelado só para reclamar: reclama da quantidade de comida de cada prato, do excesso de etapas da refeição, ou da falta delas. Reclama de tudo. E o povo acha legal.
Me lembro até do mestre Raul Seixas: “Mas é que se agora
Pra fazer sucesso
Pra vender disco
De protesto
Todo mundo tem
Que reclamar”
Minha gente. Vamos parar de chorar pelo leite derramado…
Há cerca de quatro anos anunciaram que o Quadrifoglio de Silvana Bianchi fecharia as portas, dando lugar a outro restaurante.
teve gente que quase arrancou os cabelos. Mas o lugar já vinha dando mostra de cansaço. Estava desgastado pelo tempo. E tapetes puídos eram uma das evidências disso.
Pois bem. O restaurante reabriu infinitamente melhor. Hoje o Quadrifoglio é o melhor restaurante italiano da cidade. Acho. E olha que a concorrência é ótima.
Outro dia, o Carlota também anunciou que fechava a filial do Rio, que nunca foi lá grandes coisas (se a matriz paulistana já não é lá nenhum Brastemp, a casa carioca sempre foi, no máximo, razoável).
Pois no fim de semana ficamos sabendo que o chef Felipe Bronze está assumindo o lugar, para montar um restaurante dedicado a pratos pequenos, na linha Oui Oui e Miam Miam.
O sucesso de um restaurante depende de inúmeros fatores. Pode dar certo, ou não. Mas não resta dúvida de que será muito mais interessante que o Carlota. Teve gente que chorou o fechamento da casa da carla Pernambuco. Eu posso não ter comemorado, mas sequer fiquei um tantinho de nada triste.
Hoje, sim, eu comemoro a possibilidade de ter um bar de tapas do Felipe Bronze.
Era você que lamentava o fechamento da Chaika?
Não se preocupe. Quem sabe em breve não teremos uma boa notícia?
Eu também vou reclamar (viva Raul Seixas): muitas vezes o que parece ruim é ótimo
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