O restaurante Astrid y Gastón Casa Moreyra era um dos mais aguardados da viagem. Inaugurado há cerca de um ano, o espaço é dos mais belos de Lima, um casarão antigo, com jardim amplo e uma horta bem grandinha para os padrões de um restaurante.
São vários espaços. E um desses salões são servidos longos menus degustação, em um salão quase privativo, que duram até três horas.
Na parte superior da mansão está La Barra, o bar onde muitos clientes passam a noite, e outros esperam a sua mesa bebendo drinques bem bolados e com apresentação criativa e original.
Ao lado está o salão principal, onde também encontramos a cozinha aberta, …
… onde trabalham nada menos que 14 profissionais comandados pelo chef espanhol Rubén Escudero.
Havia uma alta expectativa pela comida da Casa Moreyra, mas o contexto não ajudou. Em primeiro lugar, era a última noite da viagem,já rolava um certo cansaço, e naquele dia o nosso grupo já chegou sem muita fome, depois de um longo almoço no La Mar e da happy hour no Tanta.
Mesmo assim, pedimos um menu a cargo do chef.
– Mas sem ceviche, causa e essas coisas, por favor – pediu o chef Marco Espinoza ao seu colega.
Chego o couvert: cesta com bons pães, azeite, azeitona e amendoim caramelado ao curry. Tudo certo.
O primeiro prato é que contrariou a mesa. Vieram almejas. O marisco era defumado, e servido em molho cítrico, com batata yakon.
Junto logo chegou um tartare de salmão. O que causou certo desconforto em meus companheiros de mesa, que tinham pedida um menu sem peixes preparados assim.
Depois, dois destaques da noite. O mini hambúrgueres de quinoa, com esse grãos usados na “carne”, junto com vegetais como beterraba, além de creme de rocoto e chutney de manga. Estava mesmo muito bom.
Outro prato que me agradou foi a panzanella com tapenade de azeitonas verdes e burrata, realçando um certo pendor aos sabores italianos que identifiquei no menu de janeiro (eles mudam mês a mês).
Ainda veio um guisado de linguiças entes de pedirmos a conta. Teve gente que não gostou. Eu achei a cozinha interessante. Vai, e depois me conta.
Deixe um comentário