Anna é o nome da matriarca de uma família que toca alguns bons restaurantes italianos no Rio de Janeiro. Esquema bom, bonito e barato. Aos pouquinhos eles vão expandindo e sofisticando os negócios. Começaram na Tijuca, com o Fiorino. Depois de algum tempo chegaram a Ipanema, com a inauguração do Artigiano, no Jardim de Alah. Esse já era, em termos de ambiente e cozinha, um degrau acima da casa precursora. Da mesma maneira que o Pomodorino, terceiro restaurante da família, inaugurado alguns anos depois na Lagoa, estava um patamar acima do Artigiano.
Hoje os irmãos Ana Lúcia e João Carlos Aleixo comandam as casas. E o quarto restaurante presta uma homenagem à matriarca da família, Anna, com 85 anos. Mantendo a trajetória de sofisticação do grupo, também pretende ser uma versão ainda mais classuda e saborosa dos três outros restaurantes. Anna nasceu para ser o melhor restaurante da família, sem dúvida.
O projeto foi acalentado por anos. Metade do terreno, ao lado do Artigiano, no Jardim de Alah, já pertencia à família. Há nove anos foi comprada a outra parte, quando começaram a projetar o restaurante. Ao longo dos anos foram adquirindo as peças de decoração: quadros, louças, espelhos, móveis. O resultado é um salão bonito, com paredes de tijolinho e áreas envidraçadas.
De fora não se imagina que é tão grande. Vaza o quarteirão, indo do Jardim de Alah à Rua Paul Redfern. No subsolo parece haver uma linda adega para mais de 2 mil garrafas, que me esqueci de ir conferir, uma boa razão para voltar. E ainda tem um salão no segundo andar, ainda fechado ao público.
Parte dessa história eu já sabia. Outra parte me foi contada pelo garçom na semana passada, quando visitei o restaurante com um casal de amigos (a Adriana Marques, frequentadora deste blog e da Enoteca, e o Pedro Coppos, velho amigo de adolescência, por acaso o namorado dela).
Gostei muitos dos pães do couvert. Como é praxe, os vinhos apresentam preços convidativos. E, também como já é tradição, o restaurante tem um grande inconveniente: não aceita cartões de crédito nem débito. Francamente, isso não dá para entender. Eu, por exemplo, quando fui jantar lá, precisei passar no caixa eletrônico antes para sacar uma quantia relativamente alta para pagar a conta. Chato isso, muito chato. Em compensação, os preços são muito justos, e de certa maneira recompensa o incômodo.
Achei o cardápio interessante, com boa oferta de entradas, boas opções de massas, recheadas ou não, e risotos, além de carnes, peixes e frutos do mar. Uma correta seleção de receitas “alla italiana”. Pedi um papardelle com creme, queijo, molho de tomates e alguma carne, que agora me esqueço (era um ragu de vitela mesmo, conforme lembrou a Adriana). Estava bem gostoso. Simples, mas tudo correto, massa al dente, carne bem temperada, umas folhinhas para dar frescor. Os outros pratos também pareciam bons. Ms sempre que como ali saio achando que, de uma maneira geral, eles são melhores nos pães, entradas, massas e sobremesas do que nas carnes.
Bebemos dois belos tintos italianos. E voltamos pára casa caminhando felizes com a comida, o papo e até a conta, uns R$ 100 por cabeça.
Por fim, quem quiser saber como foi o jantar com o chef Patrick Gauthier no restaurante Vizta pode clicar aqui.
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16/08/2010 às 11:51 |
Assim q eu cheguei em casa me lembrei q a gente não tinha ido visitar a adega. DROGA, vou ter que voltar lá!!!
Posso acrescentar que meu carpaccio de vitela estava muito bom, não era do tipo pré congelado não. A vitela do Pedro também estava bem interessante e as batatinhas que acompanhavam estavam uma delicia. Acho que a carne era ragu de vitela, mas não tenho certeza…
16/08/2010 às 20:04 |
quinta estou lá! precisa de reserva? tipo chagando às 8 meia?
16/08/2010 às 22:16 |
é sempre bom reservar, né? Tava bem cheio na quinta passda. abraços
17/08/2010 às 16:21 |
Eu adoro os restaurantes da família Aleixo (o Fiorino não conheço, mas sou fã do Artigiano e do Pomodorino). Honestíssimos e muito gostosos. Estou louca pra conhecer o Anna. Pode me chamar da próxima vez que eu vou!
17/08/2010 às 16:54 |
A vitela estava boa sim, mas a batata foi a campea junto com os paes (otimos)…
Mas o melhor da noite foi o bate papo e a ótima compania.
Mto bom reencontra-lo meu amigo. Vamos combinar outros!
17/08/2010 às 17:33 |
Conheço a família toda há muitos anos e tenho imenso carinho e admiração por eles. Conheço inclusive muito bem os bastidores dos rastaurantes deles. Todos os pães são produzidos lá. Todas a massas também, e pasmem, todas as massas são recheadas na hora… a la minute. Não deixo nunca de elogiar os Grissini artesanais, coisa que não vi em minhas últimas viagens ao Piemonte. E isso tudo, fazem com ingredientes de excelente qualidade e com uma preocupação constante de manterem preços justos.
22/08/2010 às 12:25 |
[…] Anna […]
12/11/2010 às 20:45 |
Tudo muito bom, tudo muito bem, mas…………
nenhuma ajuda possível para a escolha dos vinhos,
maître pouco simpático ou nada cordial,
e, PRINCIPALMENTE, deve ser um dos 3 últimos restaurantes do mundo (há outro no Kurdjequistão e, aindam, outro na Birmánia) que não aceita cartão algum para pagamento ! Passamos ums situação bem constrangedora por conta deste detalhe ridículo no século 21…
31/12/2010 às 23:50 |
Somos clientes há muitos anos do Fiorino, outro restaurante dos mesmo donos, localizado na Tijuca. Acostumados a ser bem servidos, com garçons atenciosos e boa gastronomia, julgamos que teríamos o mesmo tratamento atencioso na noite de reveillon do Anna. Infelizmente, a sensação foi de estar em um fast food premium. Por $209/por pessoa, tivemos que engolir os três deliciosos passos em menos de 1 hora, sem tempo para pausas, para conversar e aguardar com calma a virada do ano. Além disso, minha mãe de 73 anos teve dificuldades para subir a escada que levava ao andar superior. Ao perguntamos se poderíamos mudar para uma mesa no térreo, a dona informou ao maître que não poderia, pois aquela mesa havia sido reservada antes da nossa, o que não era mentira. No entanto, para nossa surpresa, a mesa permaneceu vazia até pouco antes das 23h, quando decidimos degustar nossa champagne francesa no conforto de nossa casa e não dar mais nenhum tostão para a indelicada e insensível dona do estabelecimento. Certamente não recomendarei o lugar e fica difícil querer voltar a frequentar com a mesma assiduidade os demais restaurantes, inclusive o Fiorino. Uma pena mesmo.
11/06/2011 às 22:26 |
Adorei tudo, mas foi desagradavel saber que não recebem cartões de credito.
Como ? Será que todo mundo ainda anda com talões de cheques ou com muito dinheiro no bolso ? Nota ZERO!
Sds,
Accioly
01/07/2011 às 10:31 |
Adoro os restaurantes da família Fiorino. Ambientes agradáveis, atendimento gentil, comida muito gostosa e preço justo. Conheço os quatro restaurantes. O Fiorino (Tijuca) e o Artigiano (Ipanema) são equivalentes. Até os cardápios são absolutamente iguais. O Pomodorino tem cardápio um pouco diferente mas nota-se que é da mesma família. O Anna me parece o mais refinado, com preço um pouquinho mais alto, mas, ainda, justo.
A única coisa que não gosto nestes restaurantes é o fato de não aceitarem cartões (nem crédito, nem débito). Como não utilizo cheques, tenho que levar dinheiro para pagar a conta.
Mesmo assim, vale a pena.
11/07/2011 às 20:21 |
adorei o rtestaurante e otimo o atentimento de prima garçons nota 10 estao de parabens
10/08/2011 às 22:07 |
Estivemos no último domingo, 4 adultos e 1 adolescente. A conta quase 600,00. entretanto, o serviço foi excepcionalmente atrapalhado, lento, confuso. as primeiras bebidas, 2 caipirinhas demoraram quase 30 minutos.
Os garçons suavam e os pingos de suor quase caiam sobre nós. Para piorar, uma falta de planejamento: a casa não possui fraldário. um absurdo. O maître parecia cansado e sempre tinha um olhar de desdém. lamentável.
31/10/2011 às 13:59 |
Estivemos lá na noite do dia 28.10.2011, em 5 pessoas. Ótimo, a exceção do maitre que em nenhum momento esteve na nossa mesa para devida orientação sobre os pratos e vinhos, pois não constatei somelier. Garson Acir muito atencioso, porém se desdobrava em atender muitas mesas. Comida ótima e preços honestos. Voltarei.HELIO NUNES-Laranjeiras- Rio ded Janeiro.
10/10/2012 às 13:20 |
Para os frequentadores dos restaurantes Fiorino e Artigiano acredito que esteja bem claro que o forte é o produto (comida e bebida), mas que o serviço (atendimento, cordialidade, rapidez, etc.. deixam muito a desejar…. sempre.
27/01/2013 às 21:42 |
[…] aos domingos. Os mesmos donos do Artigiano têm mais alguns restaurantes – o vizinho “Anna” (uma proposta mais classuda, que ainda não fomos conhecer), o “Pomodorino” na […]
27/01/2013 às 22:18 |
[…] almoço aos domingos. Os mesmos donos do Artigiano têm mais alguns restaurantes – o vizinho “Anna” (uma proposta mais classuda, que ainda não fomos conhecer), o “Pomodorino” na Lagoa e o […]
26/08/2013 às 4:36 |
Não deixo de ir ao Rio,sem jantar no “Anna” ou no “Artigiano”,ou nos dois(rsrsrs).Excelentes!Realmente só não entendo a política de não aceitarem cartão de crédito,o que seria uma garantia para o restaurante,uma vez que aceitam cheque,sem falar na nossa comodidade.Porem,acho que isto não implica no faturamento,pois as casas estão sempre lotadas.Comida maravilhosa,atendimento impecável,belo ambiente.Imperdíveis!
19/10/2015 às 14:25 |
Desta vez(ontem)fomos ao Artegiano. Da última vez,no Anna,achamos o atendimento impessoal,e muita pressa em servir a comida.Talvez para desocupar a mesa. Não sei….Embora o Anna seja,vamos chamar assim,mais classudo,o Artegiano é mais simpático e descontraído. A comida é excelente nos dois. Sobre o não aceitarem cartão de crédito
nem vou falar,porque estå mais do que falado. Voltaremos sempre no Artegiano. Ah….,ia esquecendo:também não tem conexão “hi-fi”,o que,às vezes,é bom(rsrsrs).
26/09/2018 às 18:46 |
Qual o melhor, Artigiano ou Pomodorino?